Navio – Jon (Panamá)
Local de Nascimento – Lisboa
Data de Nascimento –
Data de Falecimento –
Pai –
Mãe –
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João da Cruz era tripulante do navio panamiano Jon, atacado no Atlântico, por um avião FW-200 pelas 18.45 horas do dia 5 de outubro de 1941. Depois de atingido por bombas bastaram três minutos para desaparecer sob as águas.
Para além de Cruz estava também a bordo o português Manuel Briolhoso (Brioso?).
Os sobreviventes escaparam em salva-vidas que foram encontrados pelo U-204. O submarino alemão escoltava ao longo da Biscaia o navio fura-bloqueios Rio Grande que se dirigia para o Japão, onde chegou em dezembro do mesmo ano. Aparentemente os marítimos foram transferidos do submersível para a embarcação maior e poderão ter feito a viagem de ida e volta desembarcando em Bordéus em abril de 1942.
É certo que Cruz e Briolhoso foram aprisionados no campo de prisioneiros Marlag and Milag Nord, a norte de Bremen, desenhado para alojar tripulantes de navios mercantes e guarnições de navios de guerra.
A José Cruz foi atribuído o número de prisioneiro 18 e a Manuel Briolhoso o número 17.
Os portugueses ficaram aprisionados até fevereiro de 1944. Nessa altura, após a intervenção do governo português, foram libertados e enviados de comboio para Lisboa. João da Cruz e mais três companheiros - Venâncio de Almeida, Manuel Briolhoso e Florêncio da Silva - chegaram à capital portuguesa a 20 do mês. Um outro português, também prisioneiro, Manuel António Carlos tinha chegado no dia anterior.
Nota: Este artigo foi corrigido no dia 4 de fevereiro de 2022. Por erro tinha atribuído ao marítimo o navio grego Antonis. Agradeço ao nosso leitor Paulo Lucas a chamada de atenção para este erro.
Carlos Guerreiro
Fontes
Diário de Lisboa § Diário de Notícias § O Século § Arquivo Histórico e Diplomática § Rio Grande - Hyperwar