Nesta área pode encontrar informação sobre a actividade aérea em Portugal, tanto militar como civil, durante o período da II Guerra Mundial.
No país não existia no princípio da guerra uma companhia nacional ou de bandeira, mas duas empresas privadas prestavam serviços ligados à aviação. A Serviços Aéreos Portugueses (SAP), fundada em 1927, e a Aero Portuguesa, fundada em 1934, estiveram activas entre 1939 e 1945, a primeira enquanto representante da alemã Lufthansa e a segunda fazendo voos entre Lisboa, Tânger e Casablanca.
A capital portuguesa foi ainda ponto de passagem para voos civis vindos da Europa e dos EUA. Primeiro em Sintra e, a partir de Outubro de 1942, em Lisboa aterravam aviões vindos da Alemanha, Itália, Espanha e Inglaterra. No rio Tejo ainda aterravam hidroaviões vindos de Inglaterra e dos EUA.
Em termos militares tanto o Exército com a Marinha tinham um ramo com aviação, nomeadamente a Aeronáutica Militar e a Aviação Naval, que no princípio da II Guerra Mundial tinham um conjunto de aparelhos antiquados e desadequados a um conflito moderno. A situação melhoraria ao longo da guerra com a aterragem forçada de vários aviões, nomeadamente, caças e bombardeiros americanos ou britânicos que reforçaram as magras esquadrilhas dos ramos aéreos. Com a cedência dos Açores em 1943 os britânicos forneceram aeronaves mais modernas que permitiram reconstituir as duas forças que se reuniriam numa só em 1952.
Como o país se encontrava na rota dos aviões militares que se deslocavam de Inglaterra para África e o Médio Oriente, e vice-versa, mais de um centena deles terminaram aqui as suas viagens.
Nesta fase esta área dedicada ao AR do site "Portugal 1939-1945" está focada na questão dos aviões de países beligerantes que caíram ou fizeram aterragens de emergência no país.
Bons voos...