A Batalha de Singapura teve lugar entre 31 de janeiro e 15 de fevereiro de 1942 quando tropas japonesas avançaram sobre a ilha - uma base que os ingleses consideravam inexpugnável - e a conquistaram.
Temendo um ataque o britânicos tinham enviado como reforço constituído por batalhões canadianos, e meios navais de monta, nomeadamente, os couraçados Prince of Wales e Repulse para além de uma escolta de contratorpedeiros, mas os couraçados foram afundados por aviões japoneses e outros reforços nunca chegaram.
Na defesa da base integravam tropas oriundas de vários pontos da Commonwealth - Inglaterra, Escócia, India, Malásia, etc - e também voluntários reunidos no Straits Settlements Volunteer Force (SSVF) onde se encontravam alguns lusos ou luso-descendentes.
Esta força de voluntários foi originalmente criada em 1888 como unidade de artilharia. Ao longo do tempo passou por por diversas modificações e foi utilizada em conflitos locais.
Composta inicialmente por algumas centenas de elementos maioritariamente estrangeiros - euro-asiáticos, europeus, chineses, malaios e indianos, foi aumentada substancialmente a partir dos anos 30 do século passado, passando a contar com quatro batalhões de infantaria num total de cerca de 3000 homens, que se juntaram na defesa da ilha ao exército regular.
Em 1942, durante a invasão japonesa, quase todos os voluntários do SSVF foram mortos e capturados quando as posições aliadas foram completamente dizimadas.
Entre eles estavam diversos portugueses e luso-descendentes…
Esta pesquisa foi realizada por António Fragoeiro.
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