A tripulação tinha trazido o avião desde o Canada pela rota sul e tinha como objectivo entregá-lo no Reino Unido.

No último troço da viagem, perto do Porto, começaram a ter problemas de motor e o piloto decidiu regressar a Gibraltar, mas mal passaram o Cabo de S. Vicente os motores pararam de vez. Foi possível prosseguir viagem até perto de Tavira, altura em que o piloto ordenou ao resto da tripulação que abandonasse o aparelho de pára-quedas.

Shokett e Chartres aterraram a norte de Tavira. O último feriu-se no tornozelo na aterragem. Hay saltou mais tarde e aterrou mais perto de Faro.

O avião despenhou-se junto a Estoi, no Cerro da Murta e ficou completamente destruído.

Chartres ficou hospitalizado em Vila Real de Santo António até ao dia 26 de Maio quando foi metido num comboio e levado para Lisboa e no dia seguinte foi repatriado.

Nessa altura Shokett também já tinha regressado ao reino Unido, enquanto Hay continuou internado em Elvas durante mais algum tempo.

A utilização de aviadores civis para voos de entrega foi usual durante o conflito onde as forças beligerantes lutavam com a falta de pilotos. Para as entregas de aparelhos vindos de fábricas Canadianas foi criado um serviço específico que utilizava pilotos com experiência não integrados nas forças armadas.